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o espetáculo “Sagrada Malandragem”, dirigido pelas professoras Andréa Flores e Marluce Oliveira.

  • Publicado: Quinta, 23 Junho 2022 10:00
  • Última Atualização: Quinta, 23 Junho 2022 10:00
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A Escola de teatro Dança (ETDUFPA) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio dos discentes dos Cursos Técnicos de Teatro, Cenografia, Figurino Cênico e Especialização em Dramaturgia, realizará sua Prática de Montagem, no período de 29 de junho a 09 de julho, no bar Canto do Zé, às 19 horas, o espetáculo “Sagrada Malandragem”, dirigido pelas professoras Andréa Flores e Marluce Oliveira.

Em Sagrada Malandragem, o sagrado está na rua e vai ao bar. O teatro rompe com espaços convencionais e uma vez mais se afirma no espaço público, em ato de devoção pelos encontros mediados pela arte em plena rua. A figura do malandro é convocada por um ato de fé, a partir de seu suposto sumiço, acionando histórias, musicalidades, realidades ficcionais e o desenrolar de um ato cênico que celebra a malandragem como força de resistência, em tempos de dor, preconceito histórico e perdas. Quem estiver pelas ruas da cidade, é convidado a partilhar de um espetáculo que acontece no bar Canto de Zé, e embriagar-se de teatro, esperança e fé, afirmam as diretoras e encenadoras Andréa Flores e Marluce Oliveira.

 

O processo de criação foi colaborativo e disparado pelos temas da cura e espiritualidade, motivados pelos atravessamentos pandêmicos que não somente suspenderam os encontros presenciais por dois anos na ETDUFPA, como também alteraram as rotas de vida. As difíceis movências da vida são também acompanhadas de tentativas de explicação, enfrentamento, adaptação, que permeiam o visível, como também o invisível, o divino, o sagrado. 

 

A parceria com o Canto de Zé, trouxe para o processo a figura de Zé Pelintra, entidade de religiões de matriz africana, assim como a malandragem sagrada e os tipos sociais encontrados no bar e na rua em geral, inspirações para a criação de personagens e seus enlaces. No início do século XX, a malandragem de Zé Pelintra convoca modos de viver insurgentes dos pretos contra o capitalismo, o racismo, a exploração da mão de obra, a discriminação do samba e os processos de suposta modernização do país. A malandragem é, assim, acionada no espetáculo não como amoralidade, mas como ato de resistência. 

 

O espetáculo convida, assim, à partilha de histórias, musicalidades, realidades ficcionais e o desenrolar de um ato cênico que celebra a malandragem como força de vida, em tempos de dor, preconceito histórico e perdas. Em Sagrada Malandragem, o público pode embriagar-se de teatro, esperança e fé, em plena rua, em pleno bar, numa celebração do existir, do resistir e do re-existir, em estado de arte, comentaram as diretoras do espetáculo Andréa Flores e Marluce Oliveira.

 

O espetáculo terá pré-estreia no dia 29 de junho e seguirá em cartaz no período de 30 de junho a 09 de julho/22, sempre ás 19 horas.

 

Não haverá cobrança de ingressos, apenas passagem de chapéu no final do espetáculo.

 

O bar Canto do Zé, fica na Travessa de Breves, 139, esquina com a Rua de Óbidos, no Bairro Cidade Velha, em Belém/PA.





Ficha Técnica

 

ELENCO

Criolinhoo

Deise Ferreira

Evs Cris

Felipe Cordeiro

Joyse Carvalho 

Karina Diaz

Kesynho Houston

Lorena Bianco

Marco Antonio Mabac

Melquisedeque Matos

Miller Alcântara

René Coelho

Romualdo Baccaro

Ruthelly Valadares

Serejo

Vanessa Lisboa

Wagner Ratis

Xviccy 

Yasmin Ramos

COORDENAÇÃO DE CENOGRAFIA 

Paulo de Tarso

 

CENOGRAFIA 

Manuela Soutello

 

ASSISTENTES DE CENOGRAFIA

Leandra Lee Vasconcelos

Deolinda Oliver

Jéssica Castro

Beatriz Melo

Camila Santos

Tertuliana Lopes

 

FIGURINO

Luciano Cantanhede

Asther Ak'Kox

 

COORDENAÇÃO DE FIGURINO

Graziela Ribeiro

 

COLABORADORES DE FIGURINO

Romário Alves

Rosana Alves

Tiana Ferreira

Yago Nunes

Lilia Lima

 

DRAMATURGIA:

Colaborativa

 

DRAMATURGISMO:

Flávio Negrão

Sarah Prazeres

 

COREOGRAFIA

Flávio Negrão

 

ESTAGIÁRIA:

Aline

 

DESIGN DO CARTAZ:

Karina Diaz

Sarah Prazeres 

XViccy 

Luli

 

DIREÇÃO MUSICAL

Thales Branche

 

MÚSICOS

Diego Vattos

Pawer Martins

 

ENCENAÇÃO E DIREÇÃO CÊNICA:

Andréa Flores

Marluce Oliveira

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