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Prointer, Casa de Estudos Germânicos e Aliança Francesa promovem ações na Feira Panamazônica do Livro

  • Publicado: Terça, 03 Setembro 2019 08:46
  • Última Atualização: Terça, 03 Setembro 2019 08:46

A Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio de parceria realizada entre a Pró-reitoria de Relações Internacionais (Prointer), a Casa de Estudos Germânicos (CEG) e a Aliança Francesa de Belém, realizaram na 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, diversas ações para divulgar e possibilitar intercâmbios e projetos de internacionalização, além de bolsas e descontos nos cursos de idiomas.

Para fortalecer a rede de internacionalização, a Aliança Francesa e a CEG trouxeram a Belém profissionais de renome, como a professora Myrtô Ribal-Rilos, pesquisadora de sociedades crioulas do Caribe e da Guiana Francesa, e o escritor alemão Max Annas.

Casa de Estudos Germânicos – A CEG ofereceu em seu estande na Feira Pan-Amazônica do Livro jogos interativos para interessados na língua alemã e disponibilizou, para o público em geral, os livros de seu acervo, para consulta. Além disso, possui parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) para informar sobre as oportunidades de bolsas de estudo e pesquisas na Alemanha.

A CEG disponibilizou ainda uma seleção de novos livros de histórias em quadrinhos, e sobre arte, arquitetura e desenho da Bauhaus, comemorando o centenário de fundação em 2019. “Disponibilizamos essas obras não somente para aqueles que se interessam pela língua alemã, mas também para mostrar às pessoas que a CEG não só ensina o idioma, que somos uma Instituição multidisciplinar, que trata sobre arte, arquitetura, desenho, e também é para pessoas interessadas nessas áreas. Também queremos mostrar que nosso acervo é livre para consulta, e poucas pessoas sabem disso”, conta a professora Katja Hölldampf, coordenadora da CEG.

Na última quarta-feira, 28 de agosto, o estande da CEG recebeu o escritor alemão Max Annas. Ele realizou a leitura cênica do seu último livro lançado, Comissão de Investigação de Homicídios, e um bate-papo com os participantes. Já no sábado, dia 31, aconteceu o lançamento do livro bilíngue de Walcyr Monteiro, Amazônia – Histórias e lendas. O livro foi traduzido para o alemão por Günter Karl Pressler, dando acesso aos leitores de língua alemã à obra, para conhecer o imaginário amazônico de uma perspectiva literária.

Aliança Francesa – O estande da Aliança Francesa de Belém contou com aulas experimentais de francês, material didático para venda e doação de livros. Além disso, foi realizada na quinta-feira, 29 de agosto, na arena Multivozes, a palestra "Mulheres e poder da transmissão dos saberes em sociedades amazônicas e no Grande Caribe” — a partir do livro 'Pierra'", com a professora, escritora e pesquisadora Myrtô Ribal-Rilos, da Guiana Francesa.

Após o fim da Feira, em parceria com o curso de Letras/francês da UFPA, a professora Myrtô Ribal-Rilos estará desenvolvendo uma série de atividades junto com estudantes de graduação e de pós-graduação da área de Letras, Linguística e afins, como a palestra “Entre duas línguas maternas: o desafio de literariedade em espaço amazônico e caribenho”, realizada na sala 12 do prédio do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), neste segunda-feira, 2 de setembro, com tradução para português. O evento foi destinado a pesquisadores e interessados nas áreas de Linguística, Literatura, Antropologia e afins.

Nos dias 3 e 4 de setembro, no mesmo local, das 14h às 16h, a escritora ministrará um atelier de escrita literária em francês. Além disso, nos dias 5 e 6, das 18h às 21h, na sede da Aliança Francesa de Belém, haverá a oficina “Raconter une histoireson histoire (le conteles mémoires)”.

De acordo com a professora Marília Ferreira, pró-reitora de Relações Internacionais, “estas são ações de internacionalização em casa, em que pessoas de destaque internacional visitam a Instituição e compartilham seus conhecimentos e experiências. São ações que, de certa forma, democratizam o acesso a esses profissionais, o que permite aos nossos estudantes uma formação mais abrangente, fortalecendo uma visão de mundo mais ampla também. Muitos estudantes não teriam como visitar outros países e ter acesso a essas palestras, conferências e atividades que estão sendo ofertadas nesse momento” pontua.

Texto: Rafael Miyake – Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Agência Pará

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