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Teatro Universitário Cláudio Barradas recebe espetáculo "Relicário Amazônico"

  • Publicado: Sexta, 22 Novembro 2019 08:02
  • Última Atualização: Sexta, 22 Novembro 2019 08:02

 

A Escola de Teatro Dança (ETDUFPA) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio dos discentes do Curso Básico de Balé Clássico, realiza sua Prática de Montagem, no período de 20 a 24 de novembro, às 19h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas (TUCB), o espetáculo de balé, "Relicário Amazônico", coordenado pela professora Ana Cristina Cardoso.

A história começa com um grande brilho no céu, que poucos sabiam que era o reflexo de Jacy, a protetora de toda a floresta — era uma moça de cabelos negros e compridos e adorava falar com as árvores. Ela foi criada pelos Deuses para iluminar a escuridão da noite, enquanto Guaracy, o Sol, era um rapaz encantador, dono de um charme sem igual, que ao despertar com a luz irradiante de Jacy, apaixonou-se por ela.

Foto Marivaldo Pascoal 48A apresentação contará com a participação de sete turmas do curso básico de balé clássico em dez atos. O espetáculo é aberto a todos, com ingressos no valor de R$ 10,00 inteira e R$5,00 meia. O teatro universitário Cláudio Barradas fica na rua Jerônimo Pimentel, 546, esquina com a travessa D. Romualdo de Seixas, no bairro do Umarizal, em Belém.

Relicário Amazônico - Todas as noites antes de voltar para casa, Jacy sentava- se à beira do rio para conversar com suas amigas Vitórias-Régias, pois elas sempre tinham novidades a lhe contar — disseram-lhe que o Uirapuru, cantor da floresta, contou para toda a tribo das Icamiabas que ele iria casar-se com Jacy.

Foto Marivaldo Pascoal 19O guerreiro tentando dar uma de esperto, tratou logo de pedir à tribo, que o ajudasse com aquele artefato de cerâmica que elas faziam, — o Muiraquitã, para dar-lhe sorte às suas investidas. O Boto e a Mãe d´água, não gostaram da mentira que o tal garanhão contara: os dois amigos, no intuito de esconder a amiga, deram-lhe um susto, e Jacy, caiu na água ficando toda ensopada — e a moça pôs-se a chorar.

Jacy então ouviu um assovio e foi em direção ao som — era Dona Matinta, brincando de esconde esconde, que ora estava em um lugar, ora noutro — até que a moça já cansada de tanto a procurar, resolveu descansar ao pé de uma árvore, quando avistou um homem de beleza encantadora: era Guaracy, o Sol, que deveria ser despertado para um lindo amanhecer, só que muitos não sabiam que aquela moça se transformaria em lua. Dona de uma luz inebriante, o faz despertar de um sono longo, acontecendo assim, um grande eclipse de amor, porém os dois não queriam distanciar-se, pois o encanto entre os dois se quebraria e o dia amanheceria, já que ela era dona da noite e ele do dia — esperavam ansiosos pela próxima alvorada.

Texto: Divulgação ETDUFPA/ICA/UFPA
Fotos: Marivaldo Pascoal

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